O que é Burnout e por que se tornou doença do trabalho em 2022?

O burnout como doença de trabalho está acometendo muitos colaboradores devido ao esgotamento psicológico e a falta de conexão com os demais colegas de equipe. Portanto, para saber como reduzi-lo e/ou evitá-lo na sua organização, acompanhe este conteúdo.


Um dado coletado pela empresa global de recrutamento Robert Half aponta que 44% dos colaboradores estão mais esgotados atualmente se comparados a 2020. 

Muitas pessoas estão se sentindo esgotadas e estressadas devido às questões relacionadas à pandemia, longas jornadas de trabalho e férias escassas, a dificuldade de conciliar vida profissional e pessoal, entre outros fatores.

Sendo assim, o esgotamento é uma preocupação presente em muitas organizações, principalmente para empresas que buscam reter talentos e adotar o modelo híbrido de trabalho.

No entanto, muitos gerentes ainda não sabem como evitar o esgotamento no ambiente de trabalho. Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para você compreender o que é o burnout como doença de trabalho e como evitá-lo na sua empresa.

O que é o burnout como doença de trabalho?

O burnout como doença de trabalho é uma condição em que os profissionais se sentem exaustos, improdutivos e sobrecarregados em suas funções devido à exposição prolongada à uma demanda emocional, física e interpessoal excessiva.

Suas causas mais comuns incluem a sobrecarga, a pressão no ambiente de trabalho, os conflitos internos, a falta de suporte proveniente dos superiores, os valores desconectados entre os colaboradores e a empresa, e a lacuna de apoio psicológico da companhia para seu funcionário.

Ainda vale ressaltar que, como pesquisa do Limeade Institute aponta, o burnout geralmente ocorre com colaboradores que têm um bom engajamento com a empresa se comparado aos que não possuem um bom envolvimento com o negócio.

Em outras palavras, as chances da exaustão no trabalho acometer colaboradores que são produtivos é bastante alta, sendo necessário que as organizações redobrem a atenção a esta doença de trabalho.

Qual é o papel dos gestores na prevenção do burnout?

Grande parcela dos colaboradores apontam que seus gestores possuem um grande papel no momento de prestar suporte ao seu bem-estar, porém, é comum que os profissionais que ocupam o cargo de gerência não compreendam a importância e o peso que isso tem, como é mostrado em pesquisa da Korn Ferry Hay Group.

E vai além disso, os gerentes desempenham um papel essencial na questão de engajamento de colaboradores, responsáveis por 70% da variação deste sentimento em seus funcionários. 

Outro dado relevante é apresentado no relatório da Gallup, apontando que colaboradores que acreditam vivenciar uma boa gerência são cinco vezes mais engajados do que os demais funcionários.

Logo, pode-se concluir que os gerentes são fundamentais na garantia e manutenção de uma boa experiência de trabalho nas suas equipes, principalmente por reforçarem os valores da empresa e sua cultura organizacional.

Algumas dicas para que o gerente da sua organização desempenhe o seu papel com excelência para prevenção do burnout inclui:

  • Manter um número razoável de horas de trabalho e, se possível, proporcionar um horário flexível aos colaboradores;
  • Ajustar as habilidades pessoais e profissionais dos funcionários de acordo com os seus cargos;
  • Valorizar e respeitar a individualidade de cada colaborador;
  • Prestar suporte e orientação para a equipe e todos os funcionários que solicitam apoio;
  • Perceber e investir no potencial de colaboradores que têm chance de se destacarem no negócio.

Dessa maneira, os gerentes criam condições e dão oportunidade para seus talentos atingirem a produtividade devido ao bem-estar na companhia, conquistando uma equipe mais engajada e produtiva, enquanto mitiga o burnout como doença de trabalho.

Descubra como prevenir o burnout no local de trabalho em 2022.

As 5 maneiras de prevenir e/ou reduzir o burnout no local de trabalho

Segundo a Gallup, colaboradores com maior bem-estar na organização possuem duas vezes mais chance de se envolverem em seus trabalhos, além de que outras pesquisas mostram que estes profissionais estão satisfeitos com a equipe, são leais e recomendam a empresa como um bom local de trabalho.

Ainda vale pautar que colaboradores mais engajados são capazes de lidar com níveis mais altos de estresse sem sucumbir aos sintomas do burnout, por outro lado, a melhor atitude que uma organização pode ter é reduzi-lo ou preveni-lo.

Aqui, separamos maneiras eficientes de como realizar a prevenção e/ou redução do burnout na sua organização, então acompanhe os tópicos a seguir.

Maneira #1: oferecer uma jornada de trabalho flexível

É importante compreender que todas as pessoas precisam de uma pausa, quando necessário. Portanto, os gerentes devem ajustar as cargas de trabalho e determinar expectativas realistas para as equipes. 

Uma recomendação é realizar reuniões periódicas para verificar o bem-estar de seus colaboradores e resolver eventuais problemas o mais rápido possível, surgindo soluções plausíveis para cada caso.

Maneira #2: promover uma mentalidade de bem-estar

O fato é que o estresse é subjetivo. Para um colaborador, o estresse pode ser energizante, enquanto para os demais, pode ser debilitante. Os gerentes devem saber o que seus colaboradores pensam sobre o estresse e como é possível prestar suporte para evitar ou reduzir o esgotamento de suas equipes.

Estes gerentes também devem permitir que os talentos determinem limites emocionais no trabalho, identificando e reconhecendo seus sentimentos para contornar situações que levam ao estresse.

Há quem diga que o estresse agudo estimula as pessoas a enfrentarem desafios, enquanto o crônico leva a problemas de saúde físicos e emocionais, então é fundamental encontrar o “ponto ideal” para cada colaborador. 

Inclusive, é essencial que os gerentes encontrem maneiras de aliviar o estresse ao promover uma mentalidade de bem-estar, como dar uma pausa quando necessário ou sair uma hora mais cedo.

Maneira #3: incentivar conexões sociais

Todas as pessoas são seres sociais e, portanto, incentivar a comunicação e a confiança entre os colaboradores promove uma melhoria no ambiente de trabalho. Incentivar essas conexões relacionam-se positivamente com fatores que impactam o estresse, a saúde, o engajamento e produtividade, e o bem-estar das equipes.

Aqui, é indicado que os gerentes desafiem os colaboradores a elaborarem um plano para se conectarem com os demais colegas da equipe, amigos e membros da família semanalmente, agendando, por exemplo, um almoço, uma reunião ou um happy hour.

Essa atitude também pode partir dos próprios gerentes, elevando o humor da equipe e fazendo com que se sintam conectados, além de dar suporte na proteção ao burnout como doença de trabalho.

Maneira #4: se atentar ao esgotamento durante o trabalho remoto

Para muitos colaboradores, o trabalho remoto é bastante vantajoso, porém, existem profissionais que se sentem desconectados e esgotados mais rapidamente dentro deste modelo de trabalho.

Jeniffer Strub, diretora de recursos humanos da Vyond, aponta: “Minha equipe pesquisou 1.000 colaboradores dos EUA sobre o estado do trabalho remoto e descobriu que 40% estão frustrados devido ao sentimento de desconexão com os colegas. É apenas um exemplo de como os profissionais estão lutando de uma maneira que não é facilmente reconhecida em nosso novo ambiente remoto.

Uma outra questão para se atentar são as fadiga causadas pelas reuniões virtuais, principalmente quando são consecutivas, desgastando ainda mais o trabalho à distância.

Para os gerentes manterem uma boa gestão da equipe remota, as dicas que evitam o esgotamento incluem:

  • Check-ins regulares e periódicos, como reuniões individuais e pesquisas anônimas;
  • Incentivo à conexão com colegas, como pausas para café e formação de equipes virtuais;
  • Ponderar o tempo, como limitar a duração das reuniões;
  • Estimular uma oficina de treinamento sobre inteligência emocional;
  • Fornecer orçamento para escritório remoto, como cadeira, mesa e teclado ergonômico.

Também é válido ressaltar o que Ryan Carruthers, da Together Platform, conta: “À medida que as coisas se ajustam ao novo normal, precisamos encontrar maneiras melhores de estabelecer o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Maneira #5: rever a cultura organizacional da empresa

As organizações precisam entender que o excesso de trabalho e demanda aos colaboradores à custa de seu bem-estar físico e mental é um grande erro que trará consequências para os talentos e para a própria empresa, como o burnout e o turnover.

Logo, para evitar que essas e outras consequências aconteçam, é necessário rever a cultura organizacional do negócio, devendo ser transparentes e justas para todos os colaboradores, assim como evitando doenças de trabalho, como o burnout. Para isso:

  • Promova uma comunicação clara e sem segredos;
  • Tenha um sistema justo de remuneração, promoção e recompensa;
  • Cultive um ambiente de trabalho que proporcione segurança psicológica.

Lembre-se que modelar o comportamento saudável e ser intencional sobre a cultura da empresa é fundamental para garantir a redução ou eliminação do burnout na sua organização.

Conclusão

Por fim, você teve a oportunidade de compreender o que é o burnout, qual é o papel dos gestores nesta questão e como reduzi-lo e/ou eliminá-lo de sua organização.

Também pode perceber as dificuldades enfrentadas para equipes que estão migrando para o trabalho híbrido ou remoto e a dos gestores em desempenhar um bom papel no mantenimento do bem-estar dos talentos.

Se a sua organização enfrenta essas dificuldades também, entre em contato com a Niduu e capacite os seus talentos, evitando o burnout como doença de trabalho e conquistando bons resultados para o negócio.

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Fonte: Niduu - Disseminando Conhecimento.

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