Programa de treinamento: 5 mitos e verdades sobre T&D

O programa de treinamento e desenvolvimento de talentos ainda gera diversas dúvidas em profissionais responsáveis por acatar sua implementação. Porém, conhecer os maiores mitos e verdades é o primeiro passo para reconhecer sua importância.


Um programa de treinamento corporativo é uma das ações mais importantes para as organizações atualmente, sendo responsabilidade do departamento de RH.

Por meio de capacitações bem elaboradas e direcionadas, torna-se possível fomentar o aumento e aperfeiçoamento das habilidades técnicas e comportamentais dos colaboradores, atingindo melhores resultados no mercado.

Algumas pesquisas em torno desta ação mostram que:

  • Empresas que investem em treinamento apresentam uma margem de lucro 24% maior se comparada àqueles que não realizam capacitações para suas equipes (Huffpost);
  • 90% dos talentos acreditam que o programa impulsiona seu desempenho nos cargos que ocupam (IJBMR);
  • 56% dos gestores do RH consideram que a ação é um essencial facilitador de negócios (Working and Learning Research Centre).

No entanto, ainda há muitos mitos que giram em torno do T&D para empresas. Se você busca desmistificá-los e compreender quais são as verdades por trás do treinamento de talentos, acompanhe este conteúdo.

Programa de treinamento: qual a importância e por que aplicar?

A meta de implementar um programa de treinamento na empresa não se restringe apenas ao desenvolvimento dos colaboradores, mas também agrega diversas vantagens para a organização.

Logo, sua importância é pautada nestes principais benefícios além do citado anteriormente:

  • Auxilia na adaptação dos talentos e da companhia em relação às novas demandas do mercado;
  • Há maiores chances dos colaboradores se sentirem engajados e motivados em seus cargos, o que aumenta a produtividade;
  • Os resultados positivos são atingidos em curto, médio e longo prazo;
  • A empresa aumenta sua credibilidade no mercado, assim como sua lucratividade;
  • Acontece a redução do turnover e absenteísmo, assim como aumentar a retenção de talentos;
  • Diversas vantagens competitivas e possibilidade de inovações são conquistadas ao negócio, entre outros benefícios.

Ou seja, ao aplicar um programa de capacitação bem estruturado, a experiência dos colaboradores é otimizada, seu conhecimento aumenta e os objetivos da organização são atingidos.

Planilha de levantamento de necessidades de treinamento

As 5 principais etapas do programa de capacitação e a essencialidade da interpretação de resultados

Para alcançar o sucesso da capacitação corporativa na sua empresa, é fundamental respeitar as etapas que envolvem sua elaboração e estruturação, assim como saber como interpretar seus resultados.

Pensando nisso, pontuamos e explicamos as etapas do programa de treinamento e desenvolvimento a seguir.

Etapa #1: identificar as necessidades e determinar as metas

Primeiramente, é essencial identificar as necessidades da sua empresa, as lacunas de conhecimento dos seus colaboradores e quais são as novas demandas do mercado por meio de indicadores de desempenho predeterminados.

Uma vez que estas necessidades são identificadas e considerando quais são as expectativas para o futuro da organização, estipule as metas que busca atingir com o programa. 

Inclusive, para levantar as necessidades com maior organização, entre aqui e tenha acesso à nossa planilha gratuita.

Etapa #2: saber quem é o público-alvo do treinamento

A segunda etapa é sobre o público-alvo que a capacitação precisa atingir. Neste caso, é imprescindível conhecer quem são os perfis de pessoas que farão parte do programa.

Por exemplo, conhecer suas necessidades, expectativas pessoais e repertórios. Com isso, torna-se possível elaborar módulos de conhecimento que são realmente engajantes e eficientes para cada um.

Em outras palavras, você deve conhecer os colaboradores que precisam de treinamento para que a capacitação seja elaborada e estruturada de maneira personalizada para eles.

Mas como conhecê-los melhor?

Apesar de haver pesquisas internas com questionários - podendo ser anônimos ou não - para compreender se conhecem suas lacunas e saber suas preferências e visões de futuro, a maneira mais indicada é por meio dos arquétipos de Bartle.

O mesmo resultado dos arquétipos pode ser alcançado em um teste de perfil comportamental clicando aqui

Etapa #3: eleger a metodologia que melhor se encaixa para sua empresa

Após as etapas anteriores, se torna mais simples escolher pela metodologia que mais se aproxima das metas e realidade da organização. Porém, quais são as mais usadas no mercado atualmente? 

Veja as principais abaixo:

  • E-learning: com diversas formas de abordagens de ensino - podcasts, vídeos, textos e mais - este é um método que o talento aprende através de uma plataforma online e com ambientes virtuais de aprendizagem;
  • Microlearning: com módulos de conhecimento rápidos - em torno de 7 minutos -, o ensino é transmitido de maneira direta e objetiva, simplificando a retenção de ensino;
  • Blended learning: possibilita que os colaboradores aprendam a distância e utilize, também, o modelo presencial para debates, dinâmicas e esclarecimento de dúvidas;
  • Aprendizagem social: o ensino acontece devido ao convívio com os demais, o que estimula o conhecimento por meio do seu compartilhamento;
  • Trilha de aprendizagem: geralmente implementada em Universidades Corporativas, as trilhas se dividem em suas categorias - linear e agrupado - que consistem em módulos sequenciais ou não do conhecimento;
  • Gamificação: o ensino é baseado nas mecânicas de jogos, capazes de engajar e motivar os talentos a concluírem os módulos de aprendizagem.

E se você acredita que há mais de uma metodologia que faz sentido para sua empresa, também há a possibilidade de combiná-las para alcançar melhores resultados no programa de capacitação de colaboradores.

Por exemplo, uma combinação excelente é o e-learning unido ao mobile learning e gamificação.

Etapa #4: implementar o programa de treinamento corporativo na organização

Chega a etapa de colocar o programa em prática, e para implementá-lo basta seguir os passos abaixo:

  1. Produzir os conteúdos que serão pautados durante a capacitação, na maioria dos casos sendo contratado uma especialista em treinamentos corporativos experiente e de confiança para a criação, hospedagem e compartilhamento dos materiais;
  2. Preparar o ambiente de ensino para os colaboradores, além de alinhar a liderança corporativa com a capacitação para prestarem suporte aos colaboradores, assim como mantê-los motivados na aprendizagem;
  3. Informar aos talentos sobre a capacitação que estará sendo implementada no negócio, pautar os benefícios de participar do ensino e, se possível, realizar uma demonstração do programa.

Etapa #5: mensurar os resultados e aprimorar o programa

O mais recomendado é que a mensuração de resultados seja realizada durante e após o programa de treinamento. Mas por quê?

O fato é que fazendo a mensuração durante, é possível identificar novas lacunas de conhecimento dos colaboradores, e após finalizá-lo, é possível fazer aprimoramentos ao programa.

Esta quinta etapa pode parecer um desafio para o departamento de RH. No entanto, para simplificar o processo, há três métodos mais utilizados no mercado:

  1. Modelo de Kirkpatrick;
  2. Modelo Phillips ROI;
  3. Modelo de avaliação somativa e formativa.

Ainda vale ressaltar a importância de acompanhar os indicadores de desempenho da organização e mensurar o retorno sobre o investimento (ROI) do programa à parte, podendo ser realizado por meio de um relatório de treinamento.

Os 5 mitos e verdades sobre programas de treinamento corporativo

Agora, mesmo que você tenha ganho o conhecimento sobre a importância dos treinamentos de colaboradores para sua empresa e suas principais etapas, quais são os mitos e verdades do T&D

É o que veremos a seguir.

Mito #1: é melhor investir em novas contratações do que capacitação de talentos

O processo de desligamento de um colaborador e novas seleções de talentos apresentam valores maiores do que investir na equipe que já está atuando na empresa.

Inclusive, a partir do momento em que se aposta no capital humano, os colaboradores se sentem mais conectados ao negócio e mais motivados em seus cargos, permanecendo na empresa por mais tempo.

Portanto, também pode-se afirmar que este investimento reduz a rotatividade, reforça o employer branding e positiva os profissionais em relação à sua organização.

Mito #2: treinamentos tradicionais são melhores para os colaboradores

Houve um tempo em que os treinamentos tradicionais eram os melhores para a capacitação dos colaboradores. 

No entanto, com o avanço digital e a necessidade de manter os talentos home office devido à pandemia, as capacitações remotas ganharam força em seu modelo blended learning, microlearning e gamificado.

Mas além de terem conquistado destaque entre as organizações, este novo modelo de treinamento trouxe diversos resultados positivos, como o aumento da retenção de conhecimento e a facilidade de colocar o aprendizado em prática.

Mito #3: treinamentos remotos demandam um investimento maior

É comum deduzirmos que os treinamentos remotos, que vêm trazendo melhores resultados que os tradicionais, pedem por um investimento maior. Porém, essa não é a verdade.

As capacitações tradicionais - também conhecidas como “em sala de aula” - requerem os seguintes gastos:

  • Transporte de colaboradores e alimentação;
  • Aluguel do espaço para a transmissão do conhecimento;
  • Investimento com palestrante, e mais.

Além disso, é necessário retirar os talentos dos postos de trabalho, o que compromete a produtividade da equipe e, consequentemente, os ganhos da empresa.

Com os treinamentos remotos, estes mesmos colaboradores ganham a chance de aprenderem a distância com soluções que englobam, por exemplo, o mobile learning.

Mito #4: aprendizagem remota não prende o talento no ensino

De fato, quem não se distrai em dispositivos móveis? Porém, devemos ressaltar que a aprendizagem a distância é bastante capaz de prender os participantes no ensino quando as técnicas corretas são utilizadas. 

Por exemplo, a própria gamificação. O engajamento e a motivação são garantidos por meio das mecânicas de jogos, as quais englobam:

  • Um objetivo claro e bem definido;
  • Sistema de pontuação e ranqueamento;
  • Batalhas saudáveis entre os talentos;
  • Recompensas e premiações;
  • Participação voluntária, etc.

Inclusive, a gamificação já provou o seu valor para programas de treinamento corporativo há algum tempo. Para conhecer um case proveniente desta técnica, escolha uma organização abaixo e confira:



Mito #5: a aprendizagem deve ser padronizada

Como já citamos neste conteúdo, é imprescindível conhecer o público-alvo do treinamento para elaborar e estruturar capacitações que atendam sua demanda de ensino, encaixando em seu perfil comportamental.

Portanto, a aprendizagem não deve ser padronizada.

Atualmente, existem diversas abordagens que agregam aos programas de T&D, como:

  • Treinamento prático;
  • Buddy up e mentoria;
  • Job shadowing;
  • Simulação;
  • Rotação de trabalho;
  • Discussões em grupo;
  • Treinamento em vídeo;
  • Estudo de cases e interpretação de papéis.

E para conhecer mais mentiras sobre T&D e desmistificá-los, acesse nosso outro conteúdo aqui.

Conclusão

Como você percebeu até então, o programa de treinamento e desenvolvimento de colaboradores é parte fundamental de toda organização.

Assim, prepara a equipe para exercer suas atividades com excelência, supre as novas demandas do mercado e agrega inúmeros resultados positivos para a empresa, tanto qualitativos quanto quantitativos.

Aqui você também pode conhecer alguns dos maiores mitos que giram em torno do T&D e descobrir as verdades por trás deles, igualmente como conhecer suas soluções.

Porém, se você sente que precisa de um suporte no momento de sua implementação, tenha o respaldo de quem entende do assunto. Converse com um dos especialistas da Niduu.

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Fonte: Niduu - Disseminando Conhecimento.

Niduu Somos uma startup de Educação Corporativa com uma solução que consegue treinar todos os colaboradores de qualquer nível de forma contínua, dinâmica e efetiva com base na Microlearning, Mobile Learning e Gamificação.

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