O termo engajamento se tornou obrigatório na gestão de pessoas, mas ainda há um longo caminho pela frente.
Se queremos colaboradores realmente envolvidos em seu trabalho e empolgados para oferecer seu melhor, precisamos avançar – e muito – na valorização do capital humano.
Embora as empresas estejam lutando para se adaptar às mudanças globais, as taxas de engajamento mostram que é preciso voltar os olhos às pessoas.
Afinal, são os talentos que movem as organizações, e sua motivação é essencial para o sucesso de qualquer negócio.
Será que você está aproveitando ao máximo o potencial humano ou está desperdiçando essa energia vital?
Vamos descobrir juntos analisando o cenário global e trazendo alguns insights importantes.
Ao longo do texto, você vai entender como as empresas bem-sucedidas estão garantindo altos níveis de engajamento – e como aplicar a fórmula no seu negócio.
O desafio global do engajamento
A estatística global do engajamento é preocupante: apenas 15% dos colaboradores de período integral estão engajados em seu trabalho.
Isso significa que a esmagadora maioria dos cidadãos economicamente ativos e empregados vão trabalhar desmotivados todos os dias.
O dado é do relatório State of the Global Workplace 2017, um dos estudos mais completos sobre as condições do capital humano no mundo, baseado em informações corporativas de 155 países.
A Gallup, uma consultoria estratégica norte-americana de reputação impecável, realiza essa pesquisa anualmente para diagnosticar o status da relação empresa-colaborador e fornecer insights para líderes de todo o planeta.
Logo, estamos diante de um quadro crítico, em que milhões de pessoas saem de casa para trabalhar sem o menor entusiasmo.
Como consequência, há um desperdício enorme de potencial humano.
Basta considerar que as poucas empresas bem-sucedidas em engajar seus colaboradores apresentam uma produtividade 17% maior e lucros 21% superiores (Gallup).
Mas, afinal, quais são as razões por trás dessa crise do engajamento?
Segundo a Gallup, os principais vilões da motivação nas empresas são a resistência às mudanças e a dificuldade de adaptação às rápidas transformações no mundo do trabalho.
Tendências como a revolução digital, globalização, ascensão da economia sob demanda (gig economy) e chegada das novas gerações são os maiores desafios para as organizações.
Quando os empregadores não conseguem acompanhar esse ritmo, os profissionais sentem na pele os efeitos de uma cultura obsoleta.
O sucesso norte-americano
Surpreendentemente, enquanto a Europa Ocidental apresenta um nível de engajamento de apenas 10%, os EUA despontam no ranking global com 33% – o triplo de motivação entre os colaboradores.
Esse sucesso é explicado, em parte, pela gestão orientada ao desempenho e valorização de uma cultura engajante nas empresas norte-americanas.
Inclusive, os EUA conquistaram a maior taxa de engajamento da história na última atualização da Gallup, em agosto de 2018: 34% de colaboradores empolgados com seu trabalho.
É importante explicar que 53% dos trabalhadores estão na categoria “não engajados”, o que significa que estão razoavelmente satisfeitos, mas não conectados emocionalmente.
Na categoria “totalmente desmotivados” estão apenas 13%, o que é uma grande conquista.
Entre os fatores que explicam o êxito, temos:
Essas pistas nos levam à importância do investimento no capital humano da empresa, que hoje representa o verdadeiro diferencial competitivo no mercado.
Treinar e desenvolver: a chave para o engajamento
O que diferencia as empresas norte-americanas com as melhores taxas de engajamento é seu foco no desenvolvimento humano.
Por desenvolvimento, entendemos todas as iniciativas em gestão de pessoas que buscam capacitar, empoderar e motivar pessoas.
Quando as empresas se preocupam em melhorar as competências, habilidades e bem-estar de seus colaboradores, elas ganham profissionais mais confiantes, autônomos e dispostos a dar o seu melhor pelos objetivos do negócio.
Assim, o treinamento e desenvolvimento funciona como um poderoso combustível de engajamento, despertando o potencial máximo dos talentos.
Os profissionais do século 21 não querem apenas um salário: eles querem um trabalho com propósito, uma cultura inspiradora e oportunidades para crescer.
As empresas que entenderem isso e acompanharem as mudanças estarão à frente na competição global por talentos.
Para isso, há inúmeras estratégias que podem tornar o desenvolvimento muito mais dinâmico, instigando todos a crescerem juntos com a organização.
Gamificação como estratégia de engajamento
Quando se trata de engajamento, a gamificação é uma das melhores estratégias para utilizar no T&D.
Gamificar significa usar técnicas e mecanismos de jogos em contextos de não jogos para motivar pessoas a cumprir desafios, e pode ser usada com ou sem o apoio da tecnologia.
Você se lembra da sensação empolgante de passar de fase, ganhar pontos e completar missões?
É desse tipo de engajamento que seus colaboradores precisam, e treinamentos gamificados podem despertar todas essas emoções.
Quando combinada aos dispositivos mobile e técnicas de microlearning, a gamificação pode acelerar o aprendizado e disparar os níveis de engajamento em uma empresa.
Vamos explicar como.
Case de Engajamento - Casa Sertaneja: 100% de colaboradores engajados
Para ilustrar nossa ideia de engajamento no T&D, vamos analisar o case de sucesso da rede varejista de materiais de construção Casa Sertaneja.
O desafio da empresa era treinar todos os seus colaboradores, alocados em quatro regiões diferentes, para melhorar o atendimento ao cliente.
Como treinar tantas pessoas de uma vez só, com uma abordagem única e o mais rápido possível?
A solução estava no aplicativo com cursos gamificados da Niduu, que usa a tecnologia da forma mais inteligente para engajar e capacitar colaboradores.
Foram criadas 4 campanhas com cursos de Atendimento Básico e Vendas Consultivas, formados por microlições interativas que podiam ser feitas pelo celular a qualquer hora e lugar.
O resultado foi um recorde de 100% de engajamento em apenas um mês: todos os colaboradores completaram o curso e tiveram uma experiência única de aprendizagem.
Além disso, os gestores tiveram acesso completo a relatórios sobre o conhecimento adquirido e desempenho dos profissionais por região e setor.
Com uma solução simples e prática, a empresa engajou seus colaboradores, capacitou o atendimento e comprovou o retorno do treinamento em todas as filiais.
Seguindo o exemplo das empresas norte-americanas, essa é uma estratégia de engajamento que valoriza o desenvolvimento humano e se adapta às novas dinâmicas de aprendizagem.
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