Você está pronto para lidar com o profissional do futuro e conquistar talentos para sua empresa?
Então saiba que esses profissionais não se parecem em nada com os colaboradores tradicionais e vão exigir grandes mudanças nas estratégias do RH. O colaborador de amanhã é muito mais flexível, criativo e aberto a inovações, além de ter outras prioridades para além do dinheiro.
Para engajar esses talentos, você vai precisar de uma abordagem mais humana, com foco no bem-estar e desenvolvimento profissional. Além disso, terá que criar um ambiente de trabalho mais inspirador e carreiras que se adaptem às ambições das novas gerações, com um forte propósito.
Mas fique tranquilo(a): vamos apresentar o profissional do futuro, explicar seu comportamento e dar sugestões para um engajamento eficiente.
Acompanhe nosso artigo e desvende o futuro do capital humano.
Quem é o profissional do futuro
O profissional do futuro será definido pela combinação entre os avanços tecnológicos, mudanças econômicas e profundas transformações no trabalho humano. Atualmente, o ambiente de trabalho está sendo dominado pela geração dos millennials, nascidos entre 1980 e final dos anos 1990, que já apontam para modelos mais flexíveis.
Em breve, as empresas receberão a força de trabalho que já cresceu hiperconectada: a chamada Geração Z, original do século 21.Esses nativos digitais vão acelerar ainda mais as mudanças na força de trabalho, pois são completamente diferentes das gerações anteriores na forma de encarar a vida profissional.
Se antes o principal critério para se candidatar a uma vaga era o salário, hoje existem inúmeros fatores para a escolha do emprego – que vão se tornar ainda mais complexos.Segundo o relatório Future of Work: The People Imperative da Deloitte, os principais aspectos valorizados pelos novos profissionais são a cultura e valores da empresa, liderança inspiradora, oportunidades de crescimento e equilíbrio com a vida pessoal.
Isso quer dizer que o profissional do futuro busca um propósito maior para sua carreira, com um trabalho significativo, garantia de reconhecimento e chances de inovar.
O impacto da tecnologia no trabalho
Outro fator que vai mudar radicalmente o perfil do profissional do futuro é a revolução tecnológica, liderada pelos avanços na inteligência artificial, automação e inteligência de dados.
De acordo com o estudo Workforce of the future da PwC, 73% das pessoas acreditam que a tecnologia nunca vai substituir a mente humana, mas 37% ainda temem perder seus empregos para os robôs. Em tese, a tecnologia deve empoderar o profissional do futuro, automatizando o máximo de tarefas para que ele possa se dedicar às funções estratégicas (nas quais o raciocínio humano é insubstituível).
Além disso, a flexibilidade é a palavra de ordem para o colaborador moderno, pois cada vez mais os profissionais desejam ter mais liberdade nas relações de trabalho, horários e atividades diárias.
O estudo 2018 Global Talent Trends da Mercer mostra que 51% dos profissionais gostaria de um trabalho mais flexível, capaz de reduzir o estresse e facilitar o equilíbrio entre o emprego e a vida pessoal. Na mesma direção, a maioria dos profissionais espera que as empresas se preocupem com seu bem-estar, pois a saúde física, mental e financeira dos colaboradores está se tornando uma responsabilidade corporativa.
A partir desses dados, conseguimos visualizar o profissional do futuro como um indivíduo mais dinâmico, criativo e adaptável, que combina as novas tecnologias à humanização do trabalho.
Principais características do profissional do futuro
Com base nas tendências e transformações do mundo do trabalho, reunimos as principais características do profissional do futuro.
Confira a lista:
Flexibilidade
Com o avanço da computação em nuvem, mobile e redes sociais corporativas, o profissional do futuro terá muito mais opções para flexibilizar sua jornada. O processo pode envolver a prática do trabalho remoto, agendas flexíveis e contratos na modalidade freelancer, de acordo com as necessidades do profissional.
Além disso, a própria forma de trabalhar deve se tornar mais flexível, com menos burocracia e obstáculos para a tomada de decisão.
Criatividade
Sem dúvidas, a criatividade é um marco do profissional do futuro, que deverá se adaptar rapidamente a novas tecnologias, serviços e processos.Para sobreviver em um ambiente de constantes mudanças, o colaborador deverá ter a inovação em seu DNA, assim como a liberdade para colocar suas ideias em prática.
Inteligência emocional
As chamadas “soft skills” ou competências comportamentais estarão em alta nos próximos anos, demandando profissionais capazes de usar sua inteligência emocional no trabalho. Logo, esses talentos terão habilidades superiores em comunicação, liderança e relações interpessoais em geral.
Colaboração
Em tempos de crowdsourcing ou colaboração coletiva, os profissionais do futuro estarão prontos para trabalhar em equipe e coordenar suas ações com os colegas.
Ao contrário da lógica da competitividade extrema, a humanização do trabalho trará um novo senso de cooperação dentro das empresas.
Senso de propósito
Como já mencionamos, o propósito é um critério central para a escolha de um emprego no século 21. Os profissionais do futuro estarão à procura de uma cultura organizacional compatível com seus valores, além de um trabalho relevante e autonomia para buscar sua autorrealização.
Como atrair e engajar o profissional do futuro
Um dos grandes desafios do RH será atrair e engajar o profissional do futuro, que exige novas abordagens e estratégias para se tornar fiel à empresa. Em primeiro lugar, esses novos talentos precisam de ambientes mais abertos, flexíveis e modernos, que lhes permitam autonomia para tomada de decisão e liberdade de inovação.
Outro ponto crítico é a liderança motivadora, baseada nos princípios de coaching e capaz de inspirar os profissionais a darem o seu melhor pela organização. O feedback também é essencial para o novo profissional, e deve ir muito além das avaliações de desempenho anuais, incluindo pesquisas constantes e acompanhamento do progresso individual.
Afinal, o profissional do futuro precisa ser reconhecido e valoriza as oportunidades que a empresa oferece. Inclusive, esses profissionais priorizam o desenvolvimento e aprendizado, o que faz do T&D uma estratégia central para o RH.
De acordo com o relatório da Deloitte sobre o futuro do trabalho, o foco dos treinamentos deve ser o aprendizado digital, com soluções que permitam a interação a qualquer hora e lugar.
Outras tendências apontadas são o micro-learning, design thinking e mobile, que viabilizam o treinamento em microlições interativas, com interfaces intuitivas e uso de smartphones e tablets.
Com a necessidade constante de atualização, esses profissionais vão se dedicar às empresas que ofereçam oportunidades de desenvolvimento, daí a grande vantagem em investir nos treinamentos digitais e gamificados.
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