Investir Treinamento e Desenvolvimento ainda é um tabu em muitas empresas. Há líderes que ainda acreditam que essa é uma atividade custosa e sem grandes retornos, já que aprender as rotinas que desempenhará na empresa é de responsabilidade do próprio funcionário, que esse pode aprender suas tarefas com outros colegas ou que desenvolver habilidades pelo próprio esforço é o caminho natural que todos os colaboradores devam apresentar.
No entanto, a aprendizagem organizacional é um modo de gerir o conhecimento das atividades diárias de uma empresa, inserir boas práticas na cultura empresarial e até mesmo descobrir e desenvolver talentos que antes estavam escondidos nos colaboradores.
Treinamento e desenvolvimento de pessoas não é um custo, mas sim um investimento no capital humano da organização. A falta de investimento em treinamentos pode gerar estagnação em uma empresa e sua negligência pode eventualmente significar perda de produtividade, de talentos e, em casos mais graves, erros catastróficos que geram prejuízo.
Investir no Capital Humano da Empresa
Existem poucas coisas na vida de uma pessoa que pode se tomar como certas. Um desses poucos fatores é a constante mudança que acontece na vida humana. Hora mais, hora menos, todo ser humano muda – para melhor ou não. Assim, incentivar as mudanças dentro do âmbito organizacional e garantir que elas sejam positivas é um dos principais motivos de se investir em Treinamento e Desenvolvimento.
Se a transformação é uma constante na vida de cada indivíduo, as organizações – formadas por esses indivíduos – também devem se preparar para constantes mudanças. Nesse cenário, o líder deve assumir a responsabilidade de dar um norte à cultura da empresa, motivando e integrando seus colaboradores. O líder inteligente vai além, aproveitando essa oportunidade para desenvolver talentos e realizar ajustes na metodologia de trabalho dos envolvidos.
Apesar de muitos líderes acreditarem que treinamento e desenvolvimento ser sinônimo de despesas e custos, investir no capital humano é um ato inteligente. A empresa é formada primordialmente por pessoas bem treinadas e motivadas a realizar suas tarefas de forma competente e primaz para que a empresa cumpra com seus objetivos e metas.
Dependemos de pessoas, mas não apenas isso, dependemos de indivíduos que saibam como trabalhar em equipes, da melhor forma possível, com valores alinhados à empresa, metodologia de trabalho clara e bem contextualizada. Que tenha oportunidade e motivação de desenvolver habilidades e devolver esse investimento da empresa, o que gera valor à instituição. Isso só se é possível fazer através do treinamento e desenvolvimento de pessoas da empresa.
Problemas de não investir em Treinamentos
Nada pior na vida de um funcionário quando o líder o responsabiliza por uma tarefa na qual ele não teve treinamento para desenvolver. Nada pior na vida de um líder quando esse funcionário cumpre com essa tarefa.
Não treinar os funcionários pode ser desastroso, pois delega ao colaborador toda a responsabilidade de sua própria eficiência no trabalho. Claro que há casos em que isso gera oportunidades de surgirem talentos com habilidade de se autogerir, no entanto são casos isolados e, na maioria das vezes, isso acabará significando eventualmente em prejuízo direto ou indireto para a empresa.
Há casos onde a falta de treinamento pode não apenas comprometer o bom desenvolvimento das atividades da empresa, como também causar acidentes, muito comuns em cargos operacionais que dependem de maquinário para ser desempenhados.
O líder também não se isenta da necessidade de participar de treinamentos e desenvolvimentos. Gerir pessoas é uma tarefa que necessita de um olhar sensível e intuição apurada. Há casos onde o líder pode perder bons colaboradores para outras empresas por não identificar nele talentos que lhe dê oportunidades de crescimento ou por permitir que o clima organizacional fique aquém do esperado.
Não é apenas uma questão financeira, é uma questão de gerar valor perante os próprios colaboradores. É uma questão de benchmarking e branding, a começar pela equipe que compõe a empresa, que são sempre os primeiros consumidores do produto ou serviço que produzem.
A falta de investimento em treinamento e desenvolvimento traz graves problemas à instituição como um todo.
Colaboradores insatisfeitos
A falta de treinamento e desenvolvimento pode gerar colaboradores cujos valores não estão alinhados com a empresa, e isso tem efeito de mão dupla, com funcionários não entendendo onde se encaixam no processo, com índice de satisfação no trabalho baixíssimo.
Elevado turnover (rotatividade de funcionários)
Colaboradores insatisfeitos podem gerar demissão prematura, de iniciativa de qualquer uma das partes. A situação de constante preenchimento de cargos vagos é muitas vezes um grave problema na empresa, pois gera custo e ocasiona queda de produtividade, além de fazer a reputação da empresa cair perante empresas especializadas de contratação – como sites de emprego.
Baixa produtividade
O despreparo para as atividades exercidas gera erros de processo, perda de materiais e maior tempo para concluir tarefas. Isso é agravado quando líderes ou funcionários mais experientes tem que parar seu próprio trabalho para corrigir o de colaboradores despreparados. A soma desses processos podem causar uma baixa produtividade que poderá ser sentida no faturamento da empresa.
Aumento das despesas
Se a economia é a palavra de ordem, então investir em treinamentos é a melhor saída, pois a falta dele faz com que os colaboradores não entendam sua própria rotina e métodos de trabalho, ocasionando perdas desnecessárias que significam prejuízos, principalmente se o produto final for físico.
Falta de segurança no trabalho
Em algumas atividades o treinamento não é apenas desejável, mas também obrigatório para assegurar a segurança dos próprios funcionários, principalmente aqueles que podem envolver algum risco à segurança. Certos cargos necessitam de treinamento especializado e a falta dele pode provocar acidentes e comprometer a segurança de todo o ambiente.
Perda de clientes
Uma equipe desmotivada pode transparecer isso aos consumidores, pela falta de esmero com o produto ou serviço e comprometendo a qualidade do atendimento. Essa postura naturalmente pode gerar clientes insatisfeitos que naturalmente procurarão por concorrentes melhor preparados, o que pode ocasionar perdas significativas para a empresa.
O líder que falha no investimento em Treinamento atrapalha o próprio negócio
Existem diversos problemas que variam de um mal entendido ao desastroso devido à falta de investimento em treinamento e desenvolvimento de capital humano. Contudo, é importante ressaltar que a responsabilidade desses problemas é primordialmente do líder.
Se não bem treinados, os colaboradores tenderão a acreditar que estão agindo de forma correta, mesmo que seus atos estejam deliberadamente prejudicando direta ou indiretamente a instituição. Portanto cabe ao líder assumir o manto da responsabilidade e prevenir aquilo que só pode atrapalhar o bom desenvolvimento do trabalho.
O mau líder é aquele que se depara com certas situações no trabalho e culpam o colaborador ao invés de tentar entender que nem sempre a culpa é dele. Fica aquele péssimo sentimento no ar de que o funcionário é sempre o culpado, simplesmente porque ele é o elo mais fraco da corrente.
Funcionários despreparados, que não entendem direito no negócio da empresa, com equipes apáticas e pouco produtivas ou alto turnover são marcas registradas do mau líder. As desculpas são muitas: falta tempo por parte do líder; não é possível tirar o funcionário do posto de trabalho para realizar treinamentos; é prejuízo preparar um funcionário que provavelmente sairá da empresa em breve; ou, talvez o pior de todos, o desejo de economizar verbas ao não se investir em treinamentos para seu capital humano.
Esse tipo de líder pode continuar esperando equipes com resultados medíocres, sem metodologia de trabalho, sem objetivos definidos dentro da empresa, comportando-se de forma inadequada no ambiente corporativo, desmotivado e – o pior de tudo – trabalhando apenas pelo salário.
Nada é pior para uma empresa do que o funcionário que luta apenas para defender seu salário. O funcionário que não veste a camisa, que não se orgulha da empresa jamais dará o passo extra em uma relação de ganha-ganha, onde ele pode oferecer mais de suas habilidades à empresa.
Investir em capital humano e acreditar nos indivíduos e em suas potencialidades é a marca registrada do bom líder. É o que compreende que a empresa não se resume à uma concessão pra desempenhar uma atividade, paredes e mobílias e equipamentos. Tudo isso nada será se não houver o colaborador bem preparado, bem engajado e bem alinhado com as metas e objetivos da empresa.
Delegar o treinamento a outro colaborador é outro erro
A tradição prega que funcionários mais experientes podem ensinar novos funcionários durante o próprio expediente de trabalho e que essa ação traz resultados suficientemente satisfatórios e economia para a empresa. No entanto, os reais retornos desse treinamento podem variar imensamente e não representam de fato um investimento em T&D se não for delegado à pessoa certa, gerando – nesse caso – o real custo que os líderes tanto temem.
O treinamento e desenvolvimento de pessoas lida com diversos aspectos humanos, desde sua psique até suas capacitações e habilidades individuais. Colocar essa importante tarefa nas mãos de alguém não qualificado podem significar riscos desnecessários que podem ter resultados que variam do insatisfatório ao desastroso. O funcionário ingressante fica em uma posição frágil, enquanto o colaborador veterano pode transmitir informações que comprometam (ou até mesmo contaminem) sua experiência com a instituição.
Funcionários antigos – principalmente aqueles que não passam periodicamente por treinamentos – tendem a acumular vícios de trabalho e visões pessoais da empresa, que nem sempre são boas. Deixar que esses funcionários treinem novos colaboradores muitas vezes pode significar perpetuar práticas no trabalho não desejadas pelo empregador ou até mesmo certas ideias sobre a empresa que pode gerar culturas desconfortáveis.
No entanto, nem tudo são más notícias. Caso o líder identifique que um colaborador tem tino para ensinar, a descoberta de novos talentos deve ser não apenas incentivada como também desenvolvida. Apender a treinar pessoas é tão importante quanto a prender a geri-las e nada melhor do que um colaborador que já tenha prática na execução das tarefas para ensinar outros a melhorar suas próprias performances.
A questão aqui está, também, no treinamento. O líder jamais deve permitir que alguém não qualificado treine seus novos colaboradores, mas caso identifique a habilidade natural de ensinar em um dos funcionários, é nesse que se deve apostar.
Onde investir em Treinamentos?
O capital humano é o bem mais valioso que uma empresa tem. Mesmo as indústrias totalmente automatizadas precisam ter pessoas qualificadas, bem treinadas e motivadas para desempenhar suas tarefas, fazendo com que as máquinas estejam sempre trabalhando. O que se dirá então de empresas cuja produtividade depende exclusivamente de seu capital humano? Treinamento e desenvolvimento deve fazer parte da cultura de toda empresa que vise o crescimento.
Segundo a Revista Época Negócios, o volume de horas investido em treinamentos corporativos em 2016 apresentou um aumento de 33% se comparado ao último ano. Dessas ações, 40% foram destinadas a treinamento e desenvolvimento de líderes, sendo 14% na alta liderança e 26% na gerência e supervisão. Os outros 60% foram destinados aos cargos operacionais, que precisam de informações técnicas para nortear seu trabalho.
Portanto a tendência é sempre voltar-se mais à treinamentos operacionais, mas jamais esquecendo que os líderes também precisam se desenvolver e que nem sempre esse desenvolvimento deve partir da total iniciativa deles.
Desses treinamentos, atualmente apenas 63% deles são presenciais. Os cursos à distância podem fornecer uma solução prática e econômica para o treinamento e desenvolvimento dos funcionários. Os treinamentos EaD são práticos e além disso podem retornar aos líderes dados que treinamentos tradicionais talvez não poderiam, como índices de assertividade ou desempenho no progresso do treinamento.
Treinamentos comportamentais também são vastos para se tratar das atitudes que se espera da equipe. Talvez o realinhamento da postura comportamental e cultura da instituição possa ganhar muito com esse tipo de treinamento.
Treinamentos em comunicação são importantíssimos para melhorar a qualidade das informações transmitidas de um colaborador para outro, e principalmente para líderes que precisam sempre alinhar os trabalhos junto à suas equipes.
A melhoria do clima organizacional é também um importante elemento a ser trabalhado, pois gera equipes mais motivadas, preparadas e competitivas para momentos desafiadores do mercado, melhora o engajamento com a empresa e a empatia entre os membros da equipe.
E claro, o treinamento de habilidades é essencial para promover posturas proativas e autônomas no ambiente da empresa. É vital para que o colaborador desenvolva a habilidade de resolução de problemas e não tema no momento de enfrentar novos desafios.
Os processos de aprendizagem também mudaram bastante, sendo uma das tendências agora apostar na gamificação, que gera engajamento do colaborador com o treinamento imersivo de clima competitivo ou cooperativo, que pode dar muitos resultados e mínimas taxas de abstinência dos treinamentos.
Inclusive, a Niduu é uma solução de treinamentos corporativos em um aplicativo gamificado com mais de 100 cursos de prateleira nas áreas de vendas, atendimento, liderança, comportamental, etc.
Nosso propósito é capacitar colaboradores de qualquer formação, em qualquer lugar e a qualquer hora, onde os conteúdos são entregues em doses e, com a gamificação, com elementos de jogos, tornamos o aprendizado do colaborador muito mais fácil, simples e divertido!
Seus colaboradores, vendedores, equipe técnica, operacional, etc, podem se capacitar e se atualizar de forma engajante, dentro de uma competição saudável, tendo rankings e microlições de 5 minutos em cards interativos de diversos tipos, como de arrastar, selecionar, etc. Assim, o colaborador é o centro da aprendizagem, pois ele lê o conteúdo e é avaliado o tempo todo por meio de exercícios de fixação.
Quer ver como isso tudo se aplica na prática? Fale com um de nossos consultores aqui. =)