As máquinas, embora essenciais, não fazem o trabalho de produção sozinhas na sua empresa. Certo? Elas são operadas por pessoas, o verdadeiro motor de qualquer companhia.
Assim como os equipamentos que você compra precisam passar periodicamente por upgrades e manutenção, o mesmo acontece com a força de trabalho de sua empresa. É por isso que é preciso investir nos colaboradores com o Treinamento e Desenvolvimento (T&D).
Seus concorrentes investem em Treinamento e Desenvolvimento
De acordo com a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), o investimento em T&D no Brasil, em 2016, foi 24% superior ao de 2015. São mais empresas investindo nesse diferencial para conquistar mais clientes. Um bom exemplo dessa preocupação é a gigante das bebidas, Ambev. A multinacional tem, no Brasil, cerca de 30 mil funcionários. Desses, cerca de 65% já passaram por algum treinamento fornecido pela empresa.
Esse crescente interesse pelo Treinamento e Desenvolvimento não é exclusivo das grandes empresas. As pequenas e médias (PMEs), embora respondam por apenas 30% do PIB brasileiro, são responsáveis por 42% de todo o investimento em T&D do País.
É claro que nas grandes companhias os números também são bastante robustos. Cada vez mais empresas com mais de 50 mil funcionários estão apostando na criação de universidades corporativas. O crescimento desse modelo de Treinamento e Desenvolvimento é de 3% ao ano.
Cerca de 23% das empresas com mais de 50 mil funcionários já contam com uma universidade corporativa. Quase todas contam com apoio externo na capacitação dos funcionários: 89% das companhias investem em pós-graduação e MBA, após uma análise das necessidades de seus colaboradores.
Impactos dos Treinamentos na sua Empresa
Lucro
Uma programação correta de Treinamento e Desenvolvimento impacta diretamente nos lucros das companhias. Pesquisa realizada pelo National Center on the Educational Quality of the Workforce, dos Estados Unidos, revelou que a cada 10 dólares investidos em educação corporativa, há um aumento de 11 dólares em lucro.
(Aprenda como calcular o ROI no Treinamento e Desenvolvimento da sua empresa neste post.)
Vale ressaltar, entretanto, que não estamos falando de treinamentos funcionais, ligados exclusivamente à operação de novos maquinários ou práticas comerciais, e sim investimentos na prática e gestão das pessoas. Um T&D eficaz faz com que cada colaborador atue com 100% de sua capacidade e, dessa forma, aumenta a produtividade da empresa.
Produtividade e Atendimento
Produtividade e excelente atendimento são alguns dos principais diferenciais competitivos de uma companhia. Empresas que não têm programas de Treinamento e Desenvolvimento estão fadadas a perderem fatias de mercado.
E não estamos falando de um futuro distante. Seu concorrente, do outro lado da rua, já está atento a isso.
Impactos na rotatividade de funcionários
Outro aspecto a ser considerado na decisão de realizar um trabalho de treinamento em uma empresa é seu impacto na rotatividade dos funcionários. Como se sabe, o alto turnover é uma das principais causas da queda de produtividade de uma marca.
Profissionais que não recebem um treinamento corporativo adequado tem dificuldades de entender sua importância para a organização e não conseguem contextualizar seus objetivos. A desmotivação torna o empregado alvo-fácil de propostas de outras companhias. A troca constante de profissionais exige investimentos em processos seletivos e na adaptação do substituto à cultura da corporação.
A ausência de treinamento adequado e a falta de motivação provocam ainda uma queda na produtividade e até mesmo um aumento na incidência de erros. Além de erros recorrentes ou falhas no cumprimento dos prazos causarem o êxodo de clientes, ainda podem custar caro às companhias, especialmente no setor industrial.
Profissionais que recebem capacitação sentem-se valorizados e pertencentes a um time. Além de perceber que estão se aprimorando, passam a enxergar as metas da empresa como suas próprias metas, e passam de meros colaboradores a fãs da companhia. Investir em um colaborador significa investir em performance.
Como fazer um processo de treinamento eficiente
Um processo de treinamento eficaz envolve 4 fases: levantamento das necessidades; programação; implementação/execução; e avaliação dos resultados.
1. Levantamento das Necessidades (LNT)
O Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT) é a primeira etapa do processo, quando será detectado o desnível entre o que o colaborador consegue entregar e o que a empresa realmente precisa. O LNT pode ser usado tanto de forma prospectiva (quando a empresa quer incrementar a produtividade da sua equipe, pensando nos desafios futuros) ou reativa (quando a companhia percebe um problema e atua de forma emergencial para saná-lo).
Esse levantamento das necessidades pode ser realizado por meio de questionários entregues a todos os colaboradores, entrevistas, testes, observação do dia a dia da empresa e avaliações de desempenho, dentre outros recursos.
2. Programação
Nessa etapa a equipe responsável pelo TeD definirá as prioridades do processo, de acordo com o levantamento e com os recursos disponíveis. Aqui são definidas as pessoas que serão treinadas, métodos, conteúdos, instrutores, locais das capacitações, datas e horários, e objetivos do treinamento.
Nessa fase é importante ter informações claras sobre os aprendizes, que são pessoas que receberão o treinamento, podendo vir de qualquer nível hierárquico e que precisem aprofundar conhecimentos. Também é necessário entender quem são os instrutores, em que aérea são especializados e a melhor forma pela qual podem transmitir seus conhecimentos aos aprendizes.
3. Implementação/execução
A qualidade do treinamento deve ser a grande prioridade de todo o processo. Dessa forma, a fase de implementação é crítica. Os fatores que influenciam a execução do TeD são a didática dos instrutores, preparo técnico, pragmatismo das informações (os aprendizes precisam reconhecer o propósito do treinamento e sua aplicação prática), qualidade dos recursos e as técnicas utilizadas.
4. Análise dos resultados
Essa etapa é contínua e só termina quando se inicia o próximo ciclo de treinamento. Devem ser analisados os ganhos em habilidades e competências, e os impactos na produtividade dos envolvidos.
Assim, a validade do investimento poderá ser avaliada e as informação aqui levantadas podem servir para retroalimentar o processo, revelando novas necessidades de conhecimento que deverão ser tradadas nos próximos treinamentos. A avaliação pode ainda revelar como melhorar os momentos de treinamento para potencializar o aprendizado dos colaboradores.
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