Treinamento em cyber security para colaboradores

O treinamento em cyber security surge para conscientizar os colaboradores a respeito das ameaças cibernéticas contra a organização e como denunciá-las de maneira eficiente para garantir a proteção de dados e informações sigilosas do negócio.


A conscientização dos colaboradores em relação à cibersegurança tem uma argumentação muito simples: como evitar o vazamento e roubo de dados e informações sigilosas da organização se os colaboradores não sabem identificar as ameaças?

Uma pesquisa sobre o IT Security Survey Results mostra que a segurança de e-mail e o treinamento de colaboradores foram listados como os principais problemas enfrentados pelas equipes de TI das organizações. 

Ainda em uma outra pesquisa conduzida pela Wombat Security Technologies, 30% dos colaboradores não sabiam o que são phishing e malwares. O resultado disso é a perda de US$ 3 bilhões em golpes como o Business Email Compromise (BEC), como relata o próprio FBI.

Logo, nota-se a necessidade de proteger a organização contra ataques cibernéticos por meio da conscientização dos colaboradores sobre as ameaças à segurança da empresa.

Os 5 tópicos de conscientização de segurança cibernética que devem ser incluídos no treinamento em cyber security

Existem cinco tópicos que servem de conscientização sobre a segurança cibernética na organização que os colaboradores devem receber no treinamento em cyber security. Para conhecer quais são estes tópicos, acompanhe o conteúdo a seguir.

Tópico #1: as diferentes formas de ameaças à segurança cibernética na organização

O primeiro tópico que é imprescindível de ser pautado nos treinamentos em cyber security é sobre as diferentes formas de ameaças à segurança cibernética da organização, onde os colaboradores compreendem como detectar e prevenir violações de segurança ao conhecer quais são essas formas de ameaça, como spam, phishing, malware e ransomware e engenharia social.

A indicação é que o primeiro módulo de aprendizagem seja sobre spam porque, apesar de ser bastante comum vermos em e-mail, ele também está presente em softwares maliciosos e por trás de mensagens e convites de redes sociais, os quais são capazes de conter vírus.

O segundo módulo pode ser focado em phishing, onde os colaboradores conhecem exemplos reais de golpes para que compreendam como é a aparência de um e-mail falsificado, quem pode ser o seu remetente e qual é o tipo de informação que ele contém.

Na grande maioria das vezes, os e-mails phishing solicitam nomes de usuário, senhas para acesso e informações pessoais ou financeiras para que os criminosos consigam acessar o sistema da organização ou roubar dinheiro.

Em um terceiro módulo, é recomendado entregar dicas aos colaboradores para que não sejam induzidos a baixar malwares ou ransomwares

Ambos são ameaças significativas para a organização porque o primeiro é qualquer vírus ou software que ataca e danifica as funcionalidades do dispositivo corporativo enquanto o segundo aproveita o site ou outras plataformas corporativas para extorquir dinheiro de outras pessoas.

Por fim, a engenharia social deve ser um módulo de conscientização sobre segurança online às equipes, visto que existem criminosos que utilizam identidades falsas, mas confiáveis, para enganar os colaboradores e instigá-los a entregar dados e informações sigilosas da organização.

Tópico #2: a importância de investir em senhas para dispositivos corporativos

Atualmente, todas as pessoas têm suas senhas, seja para dispositivos pessoais ou acessos em instituições financeiras ou sites e aplicativos de celular. Logo, esse tópico é benéfico tanto para a organização quanto para a proteção pessoal dos colaboradores.

Primeiramente, é fundamental explicar que as senhas são a primeira linha de proteção dos dados e informações confidenciais da empresa, visto que é a primeira barreira para manter os hackers afastados dos dispositivos e sistemas da companhia. 

Segundamente, é igualmente importante explicar para os colaboradores como realizar a definição de senhas consideradas fortes. O mais recomendado é que haja combinação de letras maiúsculas e minúsculas com números e símbolos.

Inclusive, é válido pontuarmos que a utilização de senhas genéricas é a melhor maneira de assegurar a proteção das pessoas e da organização porque não envolve, por exemplo, datas especiais ou detalhes sobre a vida de cada usuário, o que dificulta que terceiros descubram a senha e acessem sem autorização.

Tópico #3: as políticas de e-mail, de internet e de mídia social

As políticas e diretrizes para o uso de e-mail, das mídias sociais e da internet também devem estar incluídas no treinamento em cyber security porque a navegação diária dessas plataformas podem abrir espaço para softwares maliciosos e que atacam o sistema da organização com o intuito de roubar dados e informações confidenciais.

Na política, é possível determinar quais são os links que os colaboradores não podem clicar. Por exemplo, links suspeitos, provenientes de instituições desconhecidas, links inesperados e que foram sinalizados como não confiáveis pelo programa de antivírus.

Em relação às regras de navegação, elas devem ser bem descritas e estarem expostas de maneira clara para que os colaboradores compreendam como o sistema da organização e os acessos devem ser usados.

Tópico #4: a proteção dos dados e informações da organização

É comum que cada organização tenha sua própria política de proteção de dados, mas isso não quer dizer que os colaboradores estejam cientes dessas políticas e as compreendam em sua totalidade.

Sendo assim, esse tópico diz respeito a explicar aos colaboradores, independentemente do seu nível hierárquico na empresa, as obrigações regulamentares e legais da proteção de dados, além de abordar módulos de atualização regulares a estas pessoas.

Ainda vale lembrar da necessidade de pautar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na organização para que os colaboradores conheçam a lei e suas sanções em caso de penalidade.

Tópico #5: como realizar a identificação de ameaças à segurança cibernética na organização e denunciá-las

Como os dispositivos corporativos, o sistema da companhia e os demais acessos que os colaboradores possuem em relação à organização são os principais meios de hackeamento, essas pessoas devem estar preparadas para reconhecer ameaças em potencial, como um vírus, um esquema de phishing ou o próprio hack de senha.

Por esse motivo, esse quinto tópico que deve ser disponibilizado no treinamento em cyber security é sobre a conscientização dos colaboradores, como mostrar os erros que podem ocorrer, os conteúdos que são spam e como identificar avisos legítimos de antivírus.

Além disso, também é imprescindível orientá-los sobre o que fazer quando alguma ameaça real surgir à segurança da organização, entrando em contato com as pessoas certas para denunciar a suspeita de ataque cibernético ao negócio.

As 3 estratégias de treinamento em cyber security para colaboradores

O propósito de proporcionar um treinamento em segurança cibernética aos colaboradores é mudar seus hábitos comportamentais para criar um senso de responsabilidade compartilhada em relação à proteção da organização.

Sendo assim, existem algumas estratégias que devem ser colocadas em prática na empresa junto às capacitações, veja abaixo quais são.

Estratégia #1: o treinamento em segurança cibernética se torna obrigatório para novos colaboradores

Assim que um novo talento ingressa na organização, ele deve ser conscientizado sobre as ameaças à segurança em seu primeiro dia de trabalho. Sendo assim, é importante incorporar um treinamento sobre cyber security durante sua integração.

Aqui, é igualmente essencial disponibilizar um manual aos recém-chegados sobre as políticas e regras de proteção de dados e o uso da internet.

Estratégia #2: os treinamentos são atualizados e refeitos com frequência

A frequência no treinamento em cyber security é fundamental para estimular a retenção do conhecimento nos colaboradores e atualizá-los sobre as possíveis mudanças e alterações na segurança da organização, além dos novos golpes que surgem no mercado.

Assim, as equipes conseguem desempenhar as atividades do cargo da maneira mais segura possível, estando sempre atentos à cibersegurança da organização.

Estratégia #3: encorajar os colaboradores e torná-los protagonistas da segurança cibernética da organização

Como os colaboradores são a linha de frente da segurança, é recomendado investir em sua adesão no treinamento e fazer com que a segurança cibernética se torne parte da cultura organizacional da empresa.

Para isso, é possível utilizar a gamificação com o propósito de capacitar os colaboradores, engajá-los nos treinamentos e levar resultados reais e comprovados para sua organização. Assim, as equipes conseguem identificar as ameaças cibernéticas antes de se transformarem, de fato, em um problema para a empresa. 

Conclusão

As chances de evitar ataques cibernéticos à sua organização são altas quando os colaboradores são conscientizados sobre a importância da proteção de dados e informações sigilosas da empresa, além de aprenderem a identificar as ameaças em potencial para evitar que problemas maiores surjam para a companhia.

Então para capacitar seus colaboradores da maneira devida, por meio da gamificação, entre em contato com a Niduu e conheça as melhores soluções para o treinamento em cyber security das suas equipes.

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Fonte: Niduu - Disseminando Conhecimento.

Niduu Somos uma startup de Educação Corporativa com uma solução que consegue treinar todos os colaboradores de qualquer nível de forma contínua, dinâmica e efetiva com base na Microlearning, Mobile Learning e Gamificação.

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