Comportamento Organizacional: o fator decisivo para o desempenho da empresa

Já parou para pensar que ao entender o comportamento organizacional da sua equipe você tem peças fundamentais para trabalhar aspectos importantes na sua gestão de pessoas?

Cada vez mais empresas vem investindo em processos focados na análise comportamental dos indivíduos, uma vez que esses dados podem indicar as  melhorias necessárias nos processos organizacionais e facilitar a integração dos times.

comportamento organizacional e pessoas

Você provavelmente já ouviu dizer que o maior diferencial competitivo de uma empresa é o seu capital humano, o que é uma grande verdade. Empresas são, de fato, resultado de pessoas.

Segundo Idalberto Chiavenato, um dos profissionais mais respeitados na área de administração de empresas e recursos humanos:

“[…] o potencial da organização está relacionado ao potencial dos seus colaboradores, de forma que o desempenho profissional também tem como referência o desempenho organizacional, envolvendo toda a organização na sua forma de se portar”.

Sendo assim, o comportamento organizacional um fator decisivo para o desempenho da empresa. E quando se gerencia as atitudes dos indivíduos é possível otimizar e aperfeiçoar processos.

Para contribuir para o desenvolvimento destas pessoas, no sentido de prepará-las para lidar com os desafios organizacionais diários continue lendo e entenda mais sobre comportamento humano, organizacional, ética e muito mais. 

Confira!

Comportamento Organizacional

O comportamento organizacional é algo particular a cada companhia. Ele é composto pelos valores, crenças e objetivos que são compartilhados pela gestão e colaboradores, ou seja, inseridos na cultura da empresa.

Por isso é essencial que a cultura e o comportamento organizacionais andem lado a lado na construção de ambientes de trabalho produtivos, com oportunidade de crescimento, atrair e reter talentos e propiciar o desenvolvimento profissional.

Seja de forma conjunta ou individual, essa vertente da gestão lista atitudes frequentes dos colaboradores, para que sejam tomadas medidas embasadas e acertadas.

Inicialmente são levantados todos os fatores que possam formar o comportamento do indivíduo. Alguns exemplos são:

  • Habilidades;
  • Produtividade;
  • Capacidades;
  • Talentos;
  • Diversidade;
  • Maturidade;
  • Coletividade;
  • Qualidade de relacionamentos;
  • Complexidade de demandas;
  • Motivações, etc.

São mapeadas também as influências presentes na empresa, determinando o que pode ser melhorado para proporcionar um ambiente mais humano e harmonioso.

comportamento organizacional

De forma geral, existirá uma visão mais abrangente sobre o capital humano para movimentar a gestão de pessoas, considerando vários aspectos. Contando com a liderança para buscar por esse alinhamento. 

E não tem como falar de comportamento organizacional sem considerar o comportamento humano. 

Comportamento Humano

O comportamento nada mais é do que o conjunto de todas as ações físicas e emoções que estão associadas a um indivíduo ou mesmo a um grupo social. 

Para compreender essa conduta, é preciso considerar que cada passo dado por uma pessoa está condicionado a fatores diversos. 

Além de tudo aquilo que já citamos sobre o contexto organizacional na qual uma pessoa está inserida, os pequenos detalhes do dia a dia podem fazer a diferença também. 

Para exemplificar, podemos pensar em uma briga com um amigo ou namorado, a chegada de uma gripe ou até uma gentileza inesperada. As reações podem ser surpreendentes.

E apesar de previsível em alguns casos, o comportamento humano não é estático e está sujeito a alterações. 

Além disso, a forma de reagir e se comportar também pode sofrer influências do momento, como a geração Y, que está contribuindo para as mudanças no ambiente de trabalho ao romper com a formalidade e a frieza das relações.

Isso colabora com a construção de um ambiente de trabalho mais humanizado e descontraído.

Por isso, vale reforçar: são as pessoas que constroem o comportamento organizacional de uma empresa. Trata-se de uma junção daquilo que o colaborador traz de sua personalidade, experiência e vida pessoal com as regras da empresa.

Portanto, quando falamos de comportamento organizacional falamos na ação de averiguar o comportamento do indivíduo para auxiliá-lo em seu desenvolvimento.

Assim, além de acompanhar a performance dos colaboradores, com avaliações de desempenho, é preciso alinhar expectativas e objetivos, para saber o que ele busca. 

Dessa forma, você não apenas trabalha em prol do desenvolvimento das pessoas que formam seu time como também gera mais motivação, engajamento e satisfação.

Mas para que isso aconteça são analisados 3 níveis do comportamento. 

Níveis do comportamento organizacional

Em busca de compreender melhor, pensadores como Chiavenato e Robbins dividiram em três diferentes níveis os aspectos importantes do comportamento das pessoas em ambiente corporativo. 

E nós explicamos um pouco de cada uma delas.

Veja a seguir:

Nível individual

Analisa a conduta pessoal, englobando os valores, atitudes e percepções de cada colaborador.

Essa perspectiva também estuda o papel da personalidade e das emoções no comportamento organizacional. A motivação individual e o processo de tomada de decisões também influenciam nesse nível.

Para avaliar o comportamento individual são usados os seguintes critérios: 

  • Motivação e engajamento nos projetos;
  • Número de faltas;
  • Desempenho e resultados da rotina;
  • Nível de entrosamento com colegas;
  • Grau de comprometimento com suas responsabilidades;
  • Inovação e sugestão de ideias;
  • Nível de proatividade e de senso colaborativo;
  • Inteligência emocional;
  • Grau de adaptação às mudanças;
  • Organização na rotina de trabalho;
  • Comprometimento com a missão, visão e valores sobre os profissionais;
  • Qualidade da comunicação;
  • Respeito ao código de ética.

E para ser um bom comportamento organizacional considera-se o resultado da soma dos comportamentos individuais dos profissionais de uma empresa.

Nível de grupo

Nesse nível, são abordados temas relacionados à comunicação, confiança, liderança, resolução de conflitos e à tomada de decisão dos grupos. 

O intuito de se estudar o comportamento em grupo é aumentar o potencial da equipe e trazer mais motivação a todos.

Ao fazer a análise do contexto geral, outra finalidade é conectar as demais equipes ou setores da empresa para melhorar os resultados obtidos. Juntos, eles podem ir mais longe.

Nível do sistema organizacional

Esse nível aborda, de maneira mais panorâmica, como o comportamento organizacional pode ser afetado por diferentes dimensões das organizações.

São abordados temas como políticas empresariais e práticas de recursos humanos. O foco é estudar como esses fatores influenciam os componentes das organizações e como a cultura organizacional influencia o comportamento dos colaboradores.

Ética profissional: característica básica do comportamento organizacional

A essência do bom comportamento organizacional tem como um dos principais pilares a ética.

Falar sobre ética no comportamento organizacional tem como variável os padrões estabelecidos pela empresa como fundamentais. E se manter em uma postura ética é cumprir tais normas internas.

Essas normas devem ser apresentadas e reforçadas aos colaboradores através do código de ética ou cultura organizacional. E neste documento deve conter os direitos e deveres de cada um dentro da companhia. 

É importante ser de fácil acesso, para que a decisão de seguir ou não essas atividades seja tomada com consentimento e refletindo o seu comportamento individual.

A ética é determinante para demonstrar quais os valores e atitudes que uma pessoa segue na convivência em sociedade.

comportamento organizacional e ética

Exemplos de situações no contexto organizacional que envolvem ética seriam:

  • respeitar os colegas de trabalho independente de condições físicas, financeiras, sociais, de gênero, etc;
  • não divulgar informações sigilosas como detalhes de um produto ou processo.

Nesse sentido, o indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho, sem prejudicar ninguém.

Além disso, a experiência e autonomia em sua área de atuação embasada em uma conduta ética conquista mais respeito, credibilidade, confiança e reconhecimento de seus superiores e de seus colegas de trabalho.

E ainda, pode-se dizer que essa postura também contribui para o andamento dos processos internos, aumento de produtividade, realização de metas e a melhora dos relacionamentos interpessoais e do clima organizacional.

Juntamente com a ética, existe uma outra premissa fundamental, que é a responsabilidade. 

Responsabilidade

A responsabilidade é um dos comportamentos organizacionais mais almejados pelas companhias, por ser uma cultura em que os colaboradores têm consciência e proatividade de lidar com o que deve ser feito.

E não estamos falando apenas de cumprir uma demanda no prazo. Essa forma de agir envolve aspectos como vestir-se adequadamente, cuidar do patrimônio da empresa, apagar as luzes ao sair de um ambiente e ter um senso de proprietário.

A responsabilidade é composta por pequenas e diárias ações, que apesar de serem simples, fazem toda a diferença dentro de uma companhia.

E com a população mais consciente das questões morais e da responsabilidade social, houve um aumento da fiscalização e cobrança pelo comprometimento ético dentro das organizações. 

Com isso, além da relevância que a ética e a responsabilidade já possuíam, elas ganham um novo valor, agora estratégico. 

E tudo isso vai refletir na forma de gerir internamente as empresas, que estão se vendo cada vez mais obrigadas a modificar seus conceitos, quebrar paradigmas e apresentar uma postura mais transparentes, humanas e coerentes.

Neste contexto, a ética e responsabilidade profissional deixa de ser inteiramente uma virtude enraizada, para tornar-se parte da estratégia organizacional e, consequentemente, um diferencial competitivo no mercado de trabalho.

E para aprender a se posicionar dessa forma para o mercado, reforçar seus princípios e gerir de forma correta tais comportamentos, existem opções de cursos capazes de desenvolver as habilidades necessárias para isso.

Saiba mais! 

Curso de gestão de pessoas

Como vimos, o comportamento organizacional trata do comportamento dos indivíduos, grupos em situação de trabalho, suas influências e seus impactos e efeitos que refletirão no seu ambiente interno e externo.

E com os cursos de gestão de pessoas da Niduu, será possível aplicar técnicas administrativas especializadas no gerenciamento das relações entre pessoas e organização. 

Niduu ajuda a melhorar o comportamento organizacional

Neles, serão abordados também o valor de um bom processo de recrutamento e seleção, para encontrar pessoas ideias, com ética e responsabilidade de fazer parte da sua equipe, seguindo a cultura da empresa.

E ainda, assuntos como a diferença entre clima organizacional e cultura organizacional fazem parte dos cursos de gestão e RH, para não restar mais dúvidas para você e sua equipe.

O mundo globalizado traz consigo mudanças constantes e é nesse momento que, as empresas precisam passar; com a maior clareza aos seus colaboradores as estratégias bem como a sua cultura e filosofia de trabalho.

As suas ferramentas e cursos são poderosos aliados desses profissionais, principalmente os ligados a cargo de liderança ou chefia.

Através dos nossos cursos de prateleira ou os personalizados, fica mais fácil fazer com que todos entendam que o sucesso da empresa depende de todos e não do individual e convivam com os mesmos objetivos e sintonia. 

E conte com a Niduu para te ajudar a aplicar treinamentos que ajudarão a desenvolver melhor seus colaboradores aprimorando o comportamento organizacional, para que seja possível ter êxito nos resultados do seu negócio!

Fonte: Niduu - Disseminando Conhecimento.

Niduu Somos uma startup de Educação Corporativa com uma solução que consegue treinar todos os colaboradores de qualquer nível de forma contínua, dinâmica e efetiva com base na Microlearning, Mobile Learning e Gamificação.

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