Estratégia de mobile learning: 6 segredos para os seus treinamentos

Quer renovar seus treinamentos com uma estratégia de mobile learning certeira? Então, não basta só adequar conteúdos para o celular, é preciso criar uma nova experiência de aprendizagem.

estratégia de mobile learning. gamificação. Niduu

Sabemos que essa não é uma tarefa simples, por isso vamos ajudar você com dicas e táticas que já funcionam no mercado. Para acompanhar a onda do m-learning, você precisa entender melhor o conceito, suas aplicações e as vantagens para a empresa.

Além disso, é importante saber como estruturar a estratégia ideal e quais práticas estão fazendo a diferença no T&D.

Tudo isso já está selecionado e muito bem explicado em 4 tópicos no artigo de hoje:

  1. Mobile learning: uma trajetória promissora;
  2. Mobile learning é o mesmo que e-learning?
  3. Vantagens da aprendizagem móvel;
  4. Os 6 segredos para sua estratégia de mobile learning.

Se faltava motivação para adotar o mobile learning, ao final dessa leitura você terá muitas razões para isso.

Mobile learning: uma trajetória promissora

O mobile learning ou m-learning pode ser definido como uma metodologia de aprendizagem à base de conteúdos e interações em dispositivos móveis. Ou seja, é uma forma de educação a distância que utiliza o poder dos smartphones e tablets.

Essa ideia surgiu pela primeira vez na década de 1970, quando o informático Alan Kay começou a trabalhar para um centro de pesquisa da empresa Xerox.

O projeto ambicioso de Kay era criar um dispositivo chamado “Dynabook”, uma espécie de pré-palmtop que armazenava livros e conteúdos para fins educacionais. Por falta de recursos tecnológicos, o projeto não foi para frente - mas abriu caminho para o futuro do mobile learning.

Algumas décadas mais tarde, nos anos 2000, a explosão dos smartphones trouxe a plataforma perfeita para impulsionar a aprendizagem móvel. Hoje, dois terços da população mundial estão conectados por dispositivos móveis (dados da GSMA) e o mercado de mobile learning deve atingir US$ 37,6 milhões em 2020 (Markets and Markets).

O conceito surgiu há quase 50 anos, mas só hoje temos o cenário perfeito para chegar ao seu ápice.

Da sala de aula ao escritório

O uso do mobile learning como processo de aprendizagem começou na sala de aula, mais especificamente nas universidades. A UNESCO, por exemplo, defende a adoção da metodologia para tornar a educação mais inclusiva, apoiando professores e empoderando alunos.

A Agência reforça que a leitura em dispositivos móveis pode custar de 300 a 500 vezes menos do que os livros físicos, além de ultrapassar qualquer fronteira geográfica. A possibilidade de reduzir custos, aumentar a eficiência e trazer a mobilidade para a educação chamou a atenção das empresas, que adotaram o m-learning nos treinamentos corporativos.

Segundo o relatório 2017 Workplace Learning Report do Linkedin, 67% dos aprendizes ao redor do mundo já utilizam dispositivos móveis. A edição de 2019 do mesmo relatório mostra que o crescimento geral do mobile learning nas empresas se manteve com uma média de 5% ao ano.

Já o estudo Corporate Learning Predictions, Observations & Trends do CGS mostra que os investimentos em mobile learning cresceram 66% em 2018, ficando atrás apenas dos investimentos em vídeos (70%) e seguido do microlearning (61%).

Os números mostram que o m-learning não é apenas uma moda passageira, mas sim uma tendência crescente na área de T&D.

Mobile learning é o mesmo que e-learning?

Será que o mobile learning é simplesmente uma forma de e-learning em dispositivos móveis? A resposta é não. O mobile learning tem suas próprias dinâmicas e características, bem diferentes do e-learning.

Apesar de ambos os métodos utilizarem a internet e ambientes virtuais de aprendizagem, a palavra-chave do m-learning é mobilidade, ou seja, os smartphones e tablets são ferramentas de aprendizagem diferenciadas, que facilitam o acesso a conteúdos e a conexão entre pessoas a qualquer hora e lugar.

Desse modo, o mobile learning oferece mais autonomia e controle sobre a própria aprendizagem, além da possibilidade de interações sociais durante o processo. Quando você migra o curso de um desktop para dispositivos móveis, já está mudando completamente o método de ensino-aprendizagem.

Os 5 conceitos de mobilidade

Para entender melhor o que é o mobile learning, precisamos nos debruçar sobre a mobilidade.

No artigo Expandindo o conceito de mobilidade (SIGGROUP Bulletin, 2001), os autores Kahikara e Sorensen propõem 5 dimensões:

1. Mobilidade física: é a possibilidade dos aprendizes de aproveitar todas as oportunidades para aprenderem durante os deslocamentos do dia a dia.

2. Mobilidade tecnológica: é a facilidade de utilizar diversos dispositivos móveis para aprender em movimento, como tablets, smartphones e e-readers.

3. Mobilidade conceitual: é a proposta de que estamos sempre aprendendo e, por isso, podemos compartilhar a atenção entre diferentes conceitos e conteúdos.

4. Mobilidade social: é o contato e interação com grupos sociais de amigos, familiares e colegas de trabalho por meio de dispositivos móveis.

5. Mobilidade temporal: é a capacidade de aprender em diferentes momentos, conforme nossa disponibilidade, e não somente em horários fixos e pré-agendados.

Como você pode ver, o m-learning contempla vários tipos de mobilidade, como nenhum outro método é capaz. O conceito é inovador porque permite que qualquer pessoa aprenda em seu ritmo, na hora que quiser, onde estiver e como preferir – e ainda pode compartilhar seus estudos com outras pessoas.

Vantagens da aprendizagem móvel

Depois de conhecer melhor o mobile learning, você já deve imaginar quais são as vantagens de implementar essa estratégia nas empresas. Vamos conferir as principais.

estratégia de treinamentos corporativos, com mobile learning

Flexibilidade na aprendizagem

Flexibilidade é a palavra de ordem nas empresas modernas, e isso também vale para o treinamento e desenvolvimento.

Na pesquisa mais recente do LinkedIn, vimos que os colaboradores querem controlar sua jornada de aprendizagem. Prova disso é que 74% gostariam de aprender nos intervalos do expediente, ao mesmo tempo em que 52% preferem aprender somente quando necessário, de forma flexível e adaptável.

O mobile learning resolve as duas questões e evita os longos treinamentos tradicionais que já não surtem efeito.

Aumento do engajamento

Engajar os colaboradores nos treinamentos é um dos maiores desafios do T&D.

Levando em conta que os colaboradores checam seus celulares, em média, 150 vezes ao dia, o mobile learning é uma excelente opção para prender sua atenção e envolvê-los nos treinamentos. O dado é do estudo Top Learning Trends for 2019 da Roundtable Learning, que aponta o m-learning como a tendência que cresce mais rápido no mundo corporativo.

Promoção da aprendizagem social e colaborativa

Mais de 70% dos colaboradores da geração Z querem experiências de aprendizado sociais e colaborativas no ambiente de trabalho, seguidos de 69% dos millennials e 56% da geração X (LinkedIn).

Isso significa que as pessoas precisam compartilhar conteúdo entre si para aprender melhor, por meio de fóruns, grupos, redes sociais e aplicativos de mensagens. Com os smartphones, é muito mais fácil garantir essas interações e ampliar a colaboração nos treinamentos.

Fortalecimento da cultura de aprendizagem

Já é consenso geral que uma cultura de aprendizagem é necessária para manter a competitividade no mercado. Afinal, o prazo de validade do conhecimento é cada vez mais curto e o capital humano precisa estar constantemente atualizado para acompanhar as mudanças.

Com o mobile learning, é mais fácil estabelecer o aprendizado contínuo como um padrão na empresa. Isso porque os colaboradores têm acesso aos conteúdos necessários o tempo todo, com os treinamentos sempre à mão.

App gamificado. Estratégia de mobile learning. Niduu

Os 6 segredos para sua estratégia de mobile learning

Agora que você está por dentro das vantagens do mobile learning, já pode aproveitar melhor nossas dicas exclusivas. Descubra os 6 segredos para uma estratégia campeã.

1. Defina os objetivos de aprendizagem

Toda estratégia de mobile learning começa com a definição dos objetivos de aprendizagem. Mas esses objetivos não podem ser focados apenas na transferência de conhecimento, eles têm que corresponder às estratégias do negócio.

Ou seja, a aprendizagem tem que contemplar as competências-chave para o crescimento da organização, de acordo com os rumos planejados.

Para acertar nos objetivos, você pode tomar como base os KPIs (indicadores-chave de desempenho) utilizados para medir o sucesso da organização. Se uma das metas da empresa é melhorar o indicador de satisfação do cliente, por exemplo, os treinamentos em m-learning podem ser direcionados para o foco no cliente.

2.  Adote uma política de BYOD

BYOD significa Bring Your Own Device ou Traga Seu Próprio Dispositivo, uma política que permite aos colaboradores utilizarem seus smartphones e tablets durante o expediente.

As principais vantagens do BYOD para o T&D são a redução de custos com fornecimento de hardware para treinamentos e personalização da aprendizagem. Os colaboradores aprendem melhor em seus próprios dispositivos, que proporcionam mais conforto e liberdade na hora de estudar.


Por outro lado, a empresa deve estar preparada para desenvolver soluções que se adaptem a diferentes dispositivos com a mesma qualidade na experiência.

3.  Agregue valor com o microlearning

O mobile learning e o microlearning são inseparáveis, pois um método complementa o outro na criação de uma poderosa solução de aprendizagem.

As microlições de poucos minutos são perfeitas para os dispositivos móveis e potencializam seus efeitos, pois motivam os colaboradores a estudar e tornam o acesso aos conteúdos mais fácil. E quando o microlearning inclui a gamificação, os treinamentos ficam ainda mais engajantes e desafiadores.


4.  Inclua seus colaboradores alocados e remotos

Uma das grandes vantagens do m-learning é a possibilidade de treinar colaboradores em qualquer lugar, incluindo os que trabalham à distância. Assim, você pode oferecer a mesma experiência de aprendizagem a colaboradores alocados na empresa e remotos, mantendo os padrões que o T&D necessita para medir resultados.

Você pode também adaptar os formatos de conteúdo para locais com conexões lentas, optando por arquivos mais leves e de fácil execução, como animações simples, textos e imagens.

5. Incentive a aprendizagem colaborativa e multiplataforma

Já falamos sobre os benefícios da aprendizagem social e colaborativa, parte essencial da sua estratégia de mobile learning. Logo, você pode incentivar o compartilhamento de ideias e discussões sobre os treinamentos por meio de aplicativos de mensagens, redes sociais corporativas e qualquer plataforma de comunicação que a empresa utilize.

As empresas que usam ferramentas como Skype, Hangout e Microsoft Teams, por exemplo, podem integrar esses canais ao m-learning, criando novas possibilidades para socializar o conhecimento.

6.  Estabeleça métricas para o sucesso

Você só saberá se a estratégia de mobile learning foi bem-sucedida se tiver as métricas certas para mensurar os resultados. Cada estratégia terá seus próprios KPIs, que têm a função de estabelecer parâmetros de sucesso para medir o progresso em todos os critérios possíveis.

Para criar os seus, você precisa focar em três pontos: o feedback da equipe de T&D, o feedback dos colaboradores e os resultados para a organização.

Sua estratégia de m-learning, por exemplo, tem como objetivo aumentar o engajamento dos colaboradores. Para saber se esse objetivo foi cumprido, você pode analisar KPIs como o clima organizacional, taxa de retenção e Net Promoter Score (NPS). A evolução desses indicadores, após o treinamento, vai revelar se os esforços tiveram o retorno esperado ou se é preciso mudar a estratégia.

Além disso, os treinamentos devem refletir em indicadores essenciais para a empresa como os de produtividade, lucratividade e qualidade.

Quando você consegue escolher os KPIs certos e mostrar o impacto do mobile learning sobre eles, a comprovação de resultados está garantida.

Hora de adotar o mobile learning

Se você chegou até aqui, já tem inúmeros motivos para desenvolver sua estratégia de mobile learning e aproveitar os benefícios.

De fato, a aprendizagem móvel está em pleno crescimento e conquistando a prioridade nos investimentos de T&D. A previsão da GSMA indica que 75% da população mundial estará conectada aos smartphones até 2020.

No ambiente de trabalho, só os dispositivos móveis poderão acompanhar o ritmo acelerado do expediente e oferecer uma experiência de aprendizagem compatível com esse cenário.

Oferecemos a você algumas dicas simples e objetivas para adotar o mobile learning sem mistérios e de acordo com a realidade da sua empresa.

Se você tem interesse em soluções mais completas, já é possível combinar o poder do smartphone com a praticidade das microlições. E mais: gamificar os treinamentos para motivar ainda mais os colaboradores a cumprirem desafios na palma da mão.

Niduu, a melhor plataforma gamificada de treinamentos corporativos.

Fonte: Niduu - Disseminando Conhecimento.

Niduu Somos uma startup de Educação Corporativa com uma solução que consegue treinar todos os colaboradores de qualquer nível de forma contínua, dinâmica e efetiva com base na Microlearning, Mobile Learning e Gamificação.

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