A gestão estratégica de pessoas é uma maneira do departamento de RH entender os colaboradores e alinhar seus interesses particulares com os da empresa.
Há uma teoria chamada Pirâmide de Maslow, também conhecida como a hierarquia de necessidades pessoais. Essa teoria cita que o ser humano apresenta diferentes necessidades, as quais podem mudar de acordo com o desenvolvimento pessoal e circunstâncias da sociedade que a pessoa está inserida.
Um bom exemplo da Pirâmide são as seguintes situações em que o profissional vivencia:
- Quando ele está desempregado e possui contas à pagar, sua necessidade é encontrar um emprego e alcançar estabilidade profissional;
- Quando ele está empregado e possui prosperidade financeira e profissional, ele busca a realização de projetos pessoais.
Portanto, como os colaboradores são sujeitos a emoções e busca por suas realizações, o departamento de Recursos Humanos deve aprender a lidar com as necessidades apresentadas pelos profissionais e alinhá-las aos objetivos da empresa.
Para isso, o modelo tradicional de gestão de pessoas vem sendo deixado de lado para ser substituído pela gestão estratégica de pessoas, a qual está conquistando melhores resultados para o clima e a cultura organizacional da empresa.
Gestão tradicional de pessoas vs gestão estratégica de pessoas
Há uma pesquisa realizada pela Endeavor em que diversos profissionais foram entrevistados e a empresa chegou a constatação que a gestão de pessoas era uma das maiores dificuldades das empresas na época e, também, a formação de líderes.
Por conta disso, a gestão tradicional de pessoas está se tornando obsoleta porque foca nos processos operacionais e procedimentos básicos do negócio, executando um trabalho isolado dos outros setores.
Por outro lado, a gestão estratégica trabalha em conjunto com os outros departamentos da empresa para alinhar os objetivos pessoais dos colaboradores com as necessidades e metas do negócio. Na prática ocorre:
- O investimento no capital humano através de treinamentos corporativos;
- A maior flexibilidade dos processos;
- A adoção da inclusão e diversidade na empresa;
- O estímulo para haver uma boa comunicação interna de colaboradores;
- O companheirismo da equipe.
Através dessas condutas, benefícios como a satisfação dos colaboradores, a retenção de talentos e a redução da rotatividade da equipe são conquistadas, as quais representam uma enorme vantagem para a marca empregadora e para a positivação dos clientes.
Inclusive, se você quer calcular a rotatividade da sua empresa agora, basta usar a calculadora de turnover.
Os 5 pilares da gestão estratégica de pessoas
Existem pilares na gestão estratégica de pessoas que servem para construir uma base sólida e duradoura de relacionamento e alinhamento da empresa com os colaboradores. Através deles, a gestão surge e perdura.
Conheça esses pilares agora.
Pilar #1: colaboradores motivados e alinhados à empresa
Esse primeiro pilar é o principal entre os demais porque contribui para o desenvolvimento dos outros, e por esse motivo é o que mais o departamento de RH deve se atentar.
Apesar de muitas empresas motivarem seus colaboradores com bônus e benefícios atrativos, bons líderes são a inspiração e o exemplo de suas equipes, os motivando através de uma boa postura profissional e conectividade com cada um.
Líderes de alta performance olham para suas equipes de maneira humanizada, dando o suporte, o apoio e a orientação necessária, os guiando nas melhores decisões e fornecendo feedbacks constantes e planos de carreira individuais.
Inclusive, nos últimos meses, muitas empresas adotaram o trabalho remoto para garantir a segurança dos trabalhadores, muitos líderes autorizaram a flexibilização da jornada de trabalho e se mantiveram compreensíveis a respeito das questões pessoais dos colaboradores.
Pilar #2: comunicação efetiva entre os colaboradores
A comunicação entre empresa e colaborador deve ocorrer de maneira clara, objetiva e recíproca para transmitir as metas do negócio aos líderes e colaboradores, promovendo uma conectividade saudável entre todos os profissionais através da cultura de feedback.
Quando os colaboradores aceitam feedbacks construtivos e trabalham o seu aperfeiçoamento, os erros que anteriormente poderiam estar sendo cometidos são corrigidos e a empresa se beneficia com isso.
No entanto, por mais que haja uma cultura de feedback e colaboradores prontos para melhorarem, também é preciso implementar canais de comunicação oficiais para os profissionais expressarem suas opiniões, críticas e elogios, podendo até mesmo ser de maneira anônima.
Pilar #3: trabalho em equipe em prol do negócio
De que adianta ter um líder que sabe motivar e uma comunicação efetiva entre esses profissionais se não há o trabalho em equipe?
Para conquistar isso, além do líder promover a sinergia dos colaboradores e os motivar, os membros da equipe devem compreender suas obrigações e responsabilidades individuais, e como elas se interligam com o trabalho de outras pessoas.
Portanto, o RH e os líderes devem deixar de lado a visão de que os profissionais devem focar apenas em seus próprios trabalhos. Hoje, dentro da gestão estratégica de pessoas, os colaboradores devem compreender a importância das atividades que executam para o resultado final do negócio, e como influenciam outros setores e colaboradores.
Uma das maneiras de estimular o trabalho em equipe é colocar em prática grupos para discussão de inovações e soluções de problemas da empresa, onde os setores se conectam para buscar conclusões positivas para o negócio.
A outra maneira é realizar a junção de profissionais multidisciplinares. Em suma, é o estímulo ao trabalho em grupo onde as partes se complementam, se incentivam, trocam conhecimentos, desenvolvem suas competências e eliminam suas limitações profissionais.
Ambas as soluções são ótimas maneiras de reforçar o sentimento de equipe e alinhar todos os setores da empresa para trabalhar em prol do negócio.
Pilar #4: gestão de competências para otimizar resultados individuais
O bom líder compreende que cada colaborador tem suas habilidades e competências pessoais e que, no dia a dia, é preciso aproveitá-las para o setor ter sucesso.
A gestão de competências serve para os líderes otimizarem os resultados das atividades desses profissionais, respeitando as competências necessárias para a vaga que ocupam ao avaliar cada colaborador de maneira individual.
Então a avaliação de desempenho é colocada em prática para que os líderes identifiquem as capacidades e limitações de seus colaboradores, investindo nelas ou as superando. Com isso, é possível:
- Direcionar as demandas de maneira mais eficiente;
- Obter benefícios a partir do aumento da produtividade;
- Identificar gaps de conhecimento e identificar necessidades de treinamento;
- Desenvolver as equipes e monitorar seus desempenhos para maximizar resultados.
Pilar #5: equipes em constante treinamento e atualização
Desde o início do conteúdo é ressaltado que o desenvolvimento pessoal dos profissionais e suas necessidades individuais são importantes para a gestão estratégica de pessoas, então não é uma surpresa que seja um dos pilares da gestão do RH.
Com isso, um dos grandes agregadores de valor à motivação dos colaboradores e alinhamento com o negócio são os treinamentos corporativos. Eles dão oportunidade aos profissionais de se desenvolverem profissionalmente e pessoalmente também.
Atualmente, a maneira de capacitação que vem ganhando o mercado é o remoto. Os motivos são enormes se comparado aos treinamentos tradicionais somente de sala de aula porque engajam mais os colaboradores, são mais objetivos e não os tiram do posto de trabalho.
Inclusive, quando há gamificação combinada com microlearning, os resultados dos treinamentos só tendem a aumentar.
Existem diversas opções para a sua empresa quando se trata de treinamentos corporativos e soluções de treinamentos para os colaboradores. Entre em contato agora com a Niduu para falar com um dos especialistas.
Considerações finais
Agora você conhece a nova gestão estratégica de pessoas e o papel do RH na humanização dos processos e conectividades da empresa.
Essa gestão é capaz de motivar os colaboradores, promover o alinhamento da empresa e das equipes, incentivar uma comunicação aberta entre os setores da empresa, trabalhar em equipe, estimular a inclusão e diversidade no negócio, reconhecer as capacidades e limitações dos colaboradores e mais.
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